quinta-feira, 22 de novembro de 2007

trans: flexibilizacao do feminismo

eu por algum tempo tive duvidas do porque o mov queer e o mov pós genero iriam escolher tal grupo de pessoas, que sao basicamente agentes de genero para estar do seu lado. Se eles estao tentando passar aquela coisa de "nada é real", ter alguem do seu lado falando que algo é real e esse algo nao esta nos seus corpos, nao poderia gerar algum conflito? Entao percebi como é na verdade perfeito. Que os beneficios de se ter pessoas trans aos seus lados sao muitos maiores que os danos que possam causar. Transsexualidade é uma otima arma para desestabilizar o terrível sistema binário de genero, que a critica feminista é tao dependente de. São perfeitos para flexibilizar ideias de genero e é isso que o mov queer sempre foi, uma grande busca pela flexibilizacao do posicionamento. Usam diversos grupos em pequenas frontes para cada questao que possa vir necessitar posicionamento seja rebutada. Bdsmers sao perfeitos para criticas à tortura, trans para genero como arma de ocupacao e exterminio. Bravo!


Como trans servem o anti feminismo


Trans, para evitar a critica feminista ao genero. se voltam à privatização vivencial em uma ode anti coletivista. Muitos são os chamados de exclusão de opinioes estrangeiras acompanhados de cantos como "voce nao é trans! nao pode me entender, logo debater o que sou". Além da ignorancia politica que tal posicao apresenta(afinal já q estamos ai que tal te lembrar q voces nao sao mulheres? nao podem falar sobre elas ou clamar algo delas como seu? que tal?), é um otima maneira de alimentar o backlash ao feminismo. A 3ra onda, os conservadores da familia, as prostitutas e diversos grupos se unieram em uma unica plataforma: feministas nao falam por todas as mulheres. (São um grupo de loucas, se me perguntarem) Trans alimenta essa posicao também ao tentar isolar um grupo que se opoem a eles, usam de misoginia enrustida e assédio partidario. Impressionante. Me digam, quais outras formas mais de combater união das mulheres e força grupal?

3 comentários:

Marcelo disse...

Puxa, não entendi. É umap ergunta chata: mas daria para esclarecer mais?

Unknown disse...

eu amei o post, a sacada é genial. porém alguns problemas:

1o - contextualize trans pro povo aí que tá em dúvida, a questão de quererem integrar feminismo e sequestrar identidade das mulheres

2o - ´as prosititutas´: cuidado com esse as prostitutas. que prostitutas sao essas? Queers transformam prostitutas em uma minoria lutando por afirmação e inclusão e não é o caso, essas prostitutas não estão nem nas paradas gays nem nas organizações queers, conquanto sejam evocadas pra justificar práticas de flexibilização da opressão. Não vamos fazer o mesmo, as prostitutas não estão integrando movimentos de libertação. Estão nas ruas e nas awshitiz privadas de bordéis sendo exterminadas em seus sentidos essenciais de humanidade incapazes de falar seja pela sua libertação seja pela sua regulamentação. Logo não façamos como fazem os oportunistas de evocar prostitutas pra esconder os homens que estão por trás, cafetões e abusadores, clientes e sociedade que gera o contingente de mulheres prostituiveis. Evocar prostitutas dificulta sempre compreender a questao. E porque elas são usadas pra confundir a ofensiva que se atacou feministas que lutavam pelo fim da prostituição, como se fossemos misoginas e anti-mulheres, anti prostitutas que jamais foi o caso. Somos contra a prostituição, jamais contra as prostitutas. E reiteramos que prostitutas sao mulheres no cúmulo dos limites de escolha. Não tem escolha.

Unknown disse...

Muito bom, Veggie!!

O texto tá hiper confuso, seria uma boa reformular tudo (:
Não entendi nada, só o que a Veggie escreveu ^^