terça-feira, 8 de maio de 2007

Lista dos direitos aos quais os casais gays não têm acesso:

1- Não podem casar;

2- Não têm reconhecido a união estável;

3- Não adotam sobrenome do parceiro;

4- Não podem somar renda para aprovar financiamentos;

5- Não somam renda para alugar imóvel;

6- Não inscrevem parceiros como dependentes de servidor público;

7- Não podem incluir parceiros como dependentes no plano de saúde;

8- Não participam de programas do Estado vinculado à família;

9- Não inscrevem parceiros como dependentes da previdência;

10- Não podem acompanhar o parceiro servidor público transferido;

11- Não têm a impenhorabilidade do imóvel em que o casal reside;

12- Não têm garantia de pensão alimentícia em caso de separação;

13- Não têm garantia à metade dos bens em caso de separação;

14- Não podem assumir a guarda do filho do cônjuge;

15- Não adotam filhos em conjunto;
16- Não podem adotar o filho do parceiro;

17- Não têm licença-maternidade para nascimento do filho da parceira;

18- Não têm licença maternidade/ paternidade se o parceiro adota filho;

19- Não recebem abono-família;

20- Não têm licença-luto, para faltar ao trabalho na morte do parceiro;

21- Não recebem auxílio-funeral;

22- Não podem ser inventariantes do parceiro falecido;

23- Não têm direito à herança;

24- Não têm garantida a permanência no lar quando o parceiro morre;

25- Não têm usufruto dos bens do parceiro;

26- Não podem alegar dano moral se o parceiro for vítima de um crime;

27- Não têm direito à visita íntima na prisão;

28- Não acompanham a parceira no parto;

29- Não podem autorizar cirurgia de risco;

30- Não podem ser curadores do parceiro declarado judicialmente incapaz;

31- Não podem declarar parceiro como dependente do Imposto de Renda (IR);

32- Não fazem declaração conjunta do IR;

33- Não abatem do IR gastos médicos e educacionais do parceiro;

34- Não podem deduzir no IR o imposto pago em nome do parceiro;

35- Não dividem no IR os rendimentos recebidos em comum pelos parceiros;

36- Não são reconhecidos como entidade familiar, mas sim como sócios;

37- Não têm suas ações legais julgadas pelas varas de família;


Eu Fay fui casada 5 anos, senti na pele os direitos que eu não tinha em relação a minha esposa e vice e versa, tive a sorte de ter uma família que nos via como um casal. Mas fora disso, na sociedade era complicado, para alugar imóvel, comprovação de renda, seguro de vida, plano de saúde, etc. Tínhamos uma vida estável, trabalhávamos juntas, fazíamos mercado pagávamos contas juntas. Enfim, mesmo assim, não nos viam como um casal, nos viam como duas garotas que dividem o ap e saiam juntas sempre (risos). Uma com um jeito moleque e a outra bem feminina.

Então me fala qual é a preocupação de alguém que não tem a necessidade no seu dia a dia em aprovar uma lei que o mesmo nunca viveu essa situação?

O que falta são pessoas como eu e você, mostrar a cara cada dia mais e sair de quatro paredes e provar que não somos e nunca fomos a minoria.

(...)

retirado de http://faybutch.blogspot.com


O sistema força os individuos na marra à heteronormatividade monogâmica reprodura, tudo construído pra se auto-corrigir e às suas peças. Como ser gay e querer se incluir, se o sistema intrinsicamente é homofóbico e contra tudo que um gay, como uma afronta à ordem que é, representa? O Sistema é diametralmente oposto ao que a condição gay diz respeito. O gay é a oposição, querer a assimilação é uma luta em vão.

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